Não há vida fora do centro - o centro dos umbigos, das palmas, das solas. Quiseram os violinos, chorosos, ouvidos dos habitantes estrangeiros, mas estavam fora do centro.
Ficaram a sós, os violinos e os estranhos, e, carentes, demoliram as terras para além do centro, restando o ajuste limitado do pequeno pedaço de salão.
Ela, que queria, queria, queria… queria como viagem, como o vulto das janelas, intervalando o som insistente de voltar. E ele, que de lá vinha sem saber, atropelou-se, para dentro do ritmo das ventanias intermitentes. Quiseram; como colisão.
O centro, mudez do centro. Quando a bagagem, dos dois, sonolentos viajantes, debruçaram-se na mesma curva, morreram lados, diagonais, tudo além do centro. Os passantes, os violinos, os invejosos: vão! Ficou a pista e só. Silêncio. Façam silêncio! Só existe o centro - dos olhos de um par.
Nenhum comentário:
Postar um comentário