domingo, 18 de novembro de 2012

Leica M-E


(perdão a qualidade da imagem, tirei com um iPhone 4S e o ambiente estava bem escuro. Foto por Thiago Arôxa)

Hoje foi um grande dia! Finalmente adquiri a Leica que tanto queria. Na verdade, desejei por dois anos a Leica M9. Por sorte, soube que a alemã fabricou o modelo M-E, que é a mesmíssima câmera, com três diferenças pequenas: não tem espaço pra conectar cabo USB. Assim, para transferir as fotos para um computador é necessário colocar o cartão SD nele. A outra é que ela não tem o Frame Lever (que eu nem sei pra que serve, mas sei que ninguém usa). Terceira diferença: a cor (continua absolutamente linda). 

Não ter entrada para utilizar cabo USB é uma vantagem pra mim. Odeio fios. Eles existem pra deixar o mundo completamente incorreto esteticamente. Como ainda precisamos deles?

Mas, voltemos à Leica. Sempre fui apaixonado pelo jeito de fotografar de uma rangefinder. Nenhuma Nikon, Canon, ou qualquer dessas pode superar o prazer que é utilizar uma M. Compor com uma câmera dessa família é algo único. Ela faz o fotógrafo perceber que quem faz a foto é o olho, não o equipamento. E aí, tem quem pergunte: se quem faz a foto é o fotógrafo, por que pagar tanto por ela? Respondo: você simplesmente esquece dessa premissa ao utilizar uma Nikon, Canon, Sony, etc. As possibilidades tecnológicas que esses brebotes oferecem só levam nossos olhos para onde não deveriam ir. 

(Bresson concordaria comigo)


Com a M, eu sempre tenho prazer em compor. Não perco tempo em menus e botõezinhos. É como sair do Windows e comprar um Mac. Você simplesmente não quer voltar ao produto da Microsoft, porque os da apple são bem pensados e polidos. Têm o necessário. E o necessário é feito com absoluta competência!

A lente que escolhi foi uma Summarit 35mm 2.5. É fantástica e tem ótima relação custo/benefício. Outro ponto positivo é ser bem compacta. 

Infelizmente não pude fotografar muito com ela hoje, porque a bateria não permitiu. Faltou tempo pra recarregá-la. O pouco que pude aproveitar serviu pra fazer alguns testes de foco e ir me reacostumando com uma M. Tirei um retrato do meu amigo Thiago Arôxa, que ouvia uma balada de Chopin em sol maior em seu Bose recém adquirido.


À noite, jantamos em trio: eu e meu casal de amigos preferido. Thiago e Thais. Tenho muitos casais amigos. Mas esses dois formam a melhor companhia unificada. Pena que a bateria já dormia. Ia bem uma fotografia de um casal feliz pra fechar um dia relaxante como esse! 

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