quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Tua boca, sereno

Quero a tua boca, do teu lar quero sereno
Quero a tua roupa, do teu quarto sem dono
Com teu abraço ao fim da tarde
Vou morrer sem fôlego, teu colchão desarrumado

Quero a tua boca, do teu lar quero sereno
Quero a tua roupa, do teu quarto sem dono
Com o canto da noite, descortina e abre
Vou partir a tua pele, nosso piso bagunçado

Quero a tua boca, do teu lar quero sereno
Quero a tua roupa, do teu quarto sem dono
Com tuas mãos e trêmulo, deito em tua face
Vou amanhecer em ti, rouquidão é nossa arte

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